domingo, 8 de maio de 2011

sétimo fichamento;autor:Daniel Damião G. Seabra ;fonte:http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/cancer.htm


Câncer da próstata hereditário

A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na base da bexiga.
 A freqüência do câncer da próstata aumentou de forma explosiva nos últimos anos, consternando a ciência médica e os homens em geral.
   O segundo é o câncer da próstata, que surge associado ou não ao crescimento benigno e que se manifesta quase sempre depois que os homens completam 50 anos. Todo homem nasce programado para ter câncer da próstata, pois todos carregam em seu código genético os chamados "proto-oncogenes", que dão a ordem para uma célula normal se transformar em outra maligna. Isto só não ocorre indiscriminadamente porque a função dos proto-oncogenes é antagonizada por outro grupo de genes protetores, chamados de "supressores". Estes genes promovem o suicídio das células toda vez que elas sofrem um processo de degeneração maligna.
O câncer da próstata surge porque as múltiplas divisões celulares acompanham-se de discreta fragmentação dos cromossomos, que vão se privando de parte do seu material genético. Com o decorrer dos anos acumulam-se perdas dos genes supressores, que libera a atividade dos proto-oncogenes e permite a degeneração das células prostáticas.
Dentro do prisma genético, alguns fatores de risco devem ser observados: homens com antecedentes familiares de câncer da próstata têm maior chance de desenvolver a doença. Os riscos aumentam 2,2 vezes quando um parente de 1° grau (pai ou irmão) é acometido pelo problema, de 4,9 vezes quando dois parentes de 1° grau são portadores do tumor e de 10,9 vezes quando três parentes de 1° grau têm a doença. Nos casos hereditários, o câncer se manifesta mais precocemente, muitas vezes antes dos 50 anos.
O câncer da próstata visto sob o prisma da genética pode ser classificado em três grupos: o "hereditário" propriamente dito, condicionado por um gene com transmissão mendeliana. O "familiar", onde não se descobre o gene envolvido ou seus portadores não se encaixam nos requisitos da hereditariedade, mas na família observam-se mais casos do que o comumente observado na população geral. E o "esporádico", onde há casos isolados nas famílias dos portadores.

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